Por meio de uma parceria firmada entre órgãos do Governo Federal e Estadual, pré-egressos e egressos do sistema penal e seus familiares serão contemplados com o Programa Techinclusão que promoverá capacitação na área tecnológica para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
A inclusão dos egressos foi possível graças à articulação da Gerência de Políticas de Alternativas Penais do Sistema Penal que tem como um de seus equipamentos o Escritório Social que trabalha a reinserção social desse público. O gerente e responsável pela mediação, Thiago Sabino, falou do impacto positivo da qualificação profissional em tecnologia da informação em fortalecimento à política de reinserção social no Tocantins.
O projeto foi apresentado ao secretário Deusiano Amorim, e ao secretário-executivo Hélio Marques, da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju),nessa quarta-feira, 7, e contou com a presença de gestores da Universidade Federal do Tocantins (UFT), juiz da 4ª Vara de Execução Penal, Allan Martins, bem como a secretária de Estado da Mulher, Berenice Barbosa.
“Enquanto executores das penas alternativas, devemos qualificar e prepará-los para a reintegração social, para isso, trabalhamos políticas inclusivas com capacitação profissional em diversas áreas de atuação e esse projeto vem alavancar as possibilidades para pré-egressos e egressos, principalmente as mulheres. Saímos também de uma cultura de trabalhos mais manuais e vamos trabalhar a intelectualidade com cursos na área de informação e de tecnologia”, destacou o gerente Thiago Sabino.
Techinclusão
É uma iniciativa da UFT, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), e órgãos do Governo do Tocantins. O objetivo central é promover a inclusão social e a melhoria das perspectivas de trabalho para pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo jovens, mulheres, pessoas negras, povos originários, estudantes do EJA, pessoas com deficiência (PCD) e outros públicos em regiões estratégicas do Estado.
Com um total de 1,4 mil vagas, sendo 50% destas obrigatoriamente ocupadas por mulheres, os cursos serão ofertados, nesse primeiro momento, no município de Palmas como um dos polos flutuantes, mas vão abranger também as regiões sul e norte do Tocantins nos municípios de Palmas, Porto Nacional, Tocantínia, Porto Nacional e o distrito de Luzimangues, Dianópolis e Arraias.
As aulas têm previsão de início em abril nas unidades penais feminina de Palmas, Unidade Penal Regional de Palmas, no Escritório Social e, se for necessário, as Centrais de Penas e Medidas Alternativas (Cepema) também darão apoio aos egressos.
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