Após oito meses de pesquisa e levantamento de registros de patrimônio cultural, o projeto deMapeamento dos Locais Produtores de Cachaça Artesanal no Sudeste do Tocantins, foi concluído durante evento de encerramento realizado na Universidade Federal do Tocantins (UFT), em Palmas, nesta terça-feira, 9. A iniciativa foi executada em parceria com a Fundação de Apoio Científico e Tecnológico do Tocantins (Fapto) e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), com recursos do Fundo Estadual de Cultura, que destinou R$ 300 mil ao projeto.
O encontro contou com a apresentação dos resultados da pesquisa sobre processos de fabricação, cadeia produtiva e transmissão de saberes entre famílias produtoras. Também foram exibidos documentários sobre a produção de cachaça nos municípios de Arraias, Taguatinga, Aurora e Combinado, além da degustação de cachaças e do lançamento de uma publicação informativa que reúne dados sobre vocabulário, localização e aspectos culturais relacionados à atividade.
Para o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, Antônio Miranda, a pesquisa abre caminhos para novas políticas de valorização. “Mapear é apenas o primeiro passo. Agora precisamos avançar na construção de estudos e dossiês que subsidiem políticas públicas voltadas à preservação, proteção e também ao fomento dessa prática cultural, que é a produção artesanal de cachaça no sudeste do Estado. O papel do Estado é justamente criar condições para que os fazedores de cultura possam desenvolver e fortalecer seus ofícios”, destacou.
A professora da UFT e coordenadora do projeto, Adriana dos Reis Martins, ressaltou a importância das parcerias institucionais que viabilizaram o mapeamento. “Essa iniciativa só foi possível graças ao apoio do Fundo Estadual de Cultura, por meio da Secult, da UFT, da Fapto e dos municípios que nos acolheram ao longo da pesquisa. Essa rede de colaboração demonstra a força da parceria entre instituições e comunidades locais”, afirmou.
Mesa de autoridades
Na ocasião, o superintendente de Fomento e Incentivo à Cultura da Secult, Antônio Miranda, representou a Secult. Também compuseram a mesa de abertura o reitor da UFT, Luiz Eduardo Bovolato; o superintendente substituto do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Tocantins (Iphan), Danilo Curado; e o diretor do Câmpus de Palmas da UFT, Moisés Brito.
Os produtores Ailton Palmeira e Paulo Palmeira também participaram do evento, ressaltando a importância da iniciativa para a valorização da produção de cachaça artesanal tocantinense e para o fortalecimento da identidade cultural da região.
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