O Ministério do Turismo participou, nos dias 6 e 7 de julho, do Seminário Internacional sobre Destinos Turísticos Inteligentes (DTI) - Turismo 360, em Montevidéu, Uruguai, para mediar um painel de governança sobre esses destinos. A Pasta foi representada pela Coordenadora de Inovação e Apoio à Transformação de Destinos Turísticos da Coordenação-Geral de Planejamento, Inteligência e Inovação no Turismo do MTur, Bárbara Blaudt, que mediou o segundo dia, na Jornada de Gestão. O seminário teve como objetivo divulgar o modelo DTI e realizar uma troca de experiências entre representantes de 85 cidades de mais de 15 países: Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Nicarágua, México, Cuba, Espanha, entre outros.
A Jornada de Gestão do DTI, moderada pelo MTur, trouxe para a discussão as “chaves para a transição para o modelo DTI: o caso da Comunidade Valenciana”, “qualidade com altura. Sistema de qualidade do turismo na cidade de Bogotá” e “desafios e realidades de um destino turístico inteligente”. As apresentações foram realizadas por representantes David Giner Sánchez, do Instituto Valenciano de Turismo (ESP), Paola Sánchez Prieto, do Instituto Distrital de Turismo de Bogotá (COL), e Stefanía Doglioni, da Secretaria de Turismo de Cali (COL), respectivamente. O evento também foi oportunidade para falar sobre a Jornada Acadêmica do DTI, debate que aconteceu em 6 de julho.
Além do Seminário, o encontro proporcionou, aos representantes das nações, troca de aprendizado e experiências, transferência de conhecimento, além de boas práticas para os temas turismo, governança, sustentabilidade, inteligência turística, tecnologia, inovação e acessibilidade.
O evento foi uma iniciativa da prefeitura de Montevidéu em coordenação com a Faculdade de Humanidades e Ciências da Educação (UdelaR) e a Associação de Universidades do Grupo Montevidéu, com o apoio da Segittur, da Rede Iberoamericana de Destinos Turísticos Inteligentes, do Instituto Cidades do Futuro, da Associação de Turismo de Montevidéu e da Associação Uruguaia de Hotéis e Restaurantes.
RECONHECIMENTO– No sábado (08.07) foi dia de reunir os representantes latino-americanos da Rede Iberoamericana de Destinos Turísticos Inteligentes (DTI). Além do MTur, da parte brasileira estiveram presentes também representantes de Curitiba e Belo Horizonte, Destinos Turísticos Inteligentes em Transformação no Brasil e que já fazem parte das Rede Iberoamericana. Além disso, a reunião foi momento de o Rio de Janeiro (também presente no encontro) receber o reconhecimento como novo membro da Rede Iberoamericana de DTI. A ação aconteceu durante a Comissão Plenária da Rede.
“Tanto o Seminário quanto a participação na Rede só comprovam que as cidades brasileiras têm um potencial gigante como destinos de inovação. Parabenizo as cidades brasileiras que estão no caminho para se tornar um DTI e parabenizo em especial o Rio de Janeiro pela entrada como membro dessa Rede tão importante para o nosso setor”, ressaltou a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.
A REDE - O Ministério do Turismo faz parte do Comitê Executivo da Rede Iberoamericana de Destinos Turísticos Inteligentes. As ações da Rede incluem a troca de experiências, promoção conjunta, o fomento à pesquisa, desenvolvimento metodológico para o aprimoramento da gestão de destinos, a busca por oportunidades de financiamento e subsídios e a integração junto a outras redes e organizações com finalidades semelhantes.
A participação na Rede se divide entre membros titulares (governos locais ou entidades por eles respaldadas que contem com reconhecimento de DTI ou tenham iniciado o processo planificado de conversão); institucionais (administrações públicas nacionais, estaduais, fundações, associações, federações e grupos administrativos ou entidades que possuam cadastro de pessoa jurídica e sejam relacionados a DTI), e colaboradores (pessoas físicas ou jurídicas de natureza privada que possam contribuir com o trabalho).
PROCEDIMENTOS - Candidatos a membros titulares da Rede Iberoamericana de Destinos Turísticos Inteligentes precisam apresentar documento de reconhecimento como DTI, utilizando alguma metodologia ou modelo validado pelo grupo; documento com os resultados do diagnóstico do destino (ou equivalente), também conforme o padrão obedecido, além de planejamentos de ação, de transformação ou estratégico, apontando as iniciativas adotadas ou previstas em cada um dos eixos do formato de DTI aplicado.
Já os interessados em participar como membros institucionais devem indicar um documento que comprove a sua constituição formal e legal e uma carta de intenções identificando a entidade e fazendo referência ao seu trabalho relacionado ao turismo, à transformação digital ou a DTI. É preciso, ainda, mencionar temas e ações nas quais considere poder contribuir. Membros colaboradores, por sua vez, devem apresentar proposta de trabalho para execução posterior à adesão.
Os pedidos de adesão ao grupo devem ser enviados ao e-mail rediberoamericanadti@gmail.com.
DTI – No Brasil, a Estratégia DTI já está em sua segunda edição e trabalha com cidades que tenham um espaço turístico inovador, acessível a todos, e consolidado sobre uma infraestrutura tecnológica que garante o desenvolvimento sustentável do território. A primeira edição foi realizada como projeto-piloto em 10 destinos: Brasília/DF e Campo Grande/MT (Centro-Oeste): Recife/PE e Salvador/BA (Nordeste); Rio de Janeiro/RJ e Angra dos Reis/RJ (Sudeste); Florianópolis/SC e Curitiba/PR (Sul); Rio Branco/AC e Palmas/TO (Norte). Todos receberam certificados de “DTI em Transformação”. Além disso, Belo Horizonte vem trabalhando o modelo por conta própria, e também já possui seu diagnóstico e seu Plano de Transformação, passando a fazer parte dos destinos brasileiros que buscam a sua transformação em DTI.
Já o resultado da segunda edição foi divulgado em junho deste ano e é composto pelas cidades de Foz do Iguaçu/PR, Goiânia/GO, Ponta Grossa/PR, Santos/SP, Joinville/SC, Vila Velha/ES, Fortaleza/CE, São Luís/MA, Gramado/RS e Bonito/MS.
Os municípios participantes foram selecionados a partir de critérios como existência de policiamento turístico, plano de mobilidade, programa ou plano estratégico de cidade sustentável e/ou cidade inteligente, ações ou projetos relacionados ao desenvolvimento da economia criativa no destino, entre outros quesitos.
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