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Projeto reforça punição para quem descumprir novas regras para esterilização voluntária

Pablo Valadares / Câmara dos Deputados O autor da proposta, deputado Adail Filho O Projeto de Lei 1067/23 reforça a punição para agentes públicos...

27/09/2023 15h35
Por: Redação Fonte: Agência Câmara de Notícias
O autor da proposta, deputado Adail Filho - (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)
O autor da proposta, deputado Adail Filho - (Foto: Pablo Valadares / Câmara dos Deputados)

O Projeto de Lei 1067/23 reforça a punição para agentes públicos que violarem a nova lei sobre esterilizações no Brasil (Lei 14.443/22). Essa lei:

  • reduz de 25 para 21 anos a idade mínima para realização de laqueadura e vasectomia
  • não exige idade mínima para quem já tiver pelo menos dois filhos vivos
  • acaba com a exigência de consentimento do cônjuge para a esterilização
  • permite que a laqueadura seja feita logo após o parto
  • garante a oferta de qualquer método contraceptivo no prazo de 30 dias.

Pelo projeto em análise na Câmara dos Deputados, o agente público que descumprir as normas estará sujeito às sanções penais e administrativas cabíveis. Já as operadoras de planos de saúde que descumprirem as regras serão punidas pela Agência Nacional de Saúde Complementar, sem prejuízo de ação civil pública cabível. 

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Autor do projeto, o deputado Adail Filho (Republicanos-AM) afirma que a intenção do texto é assegurar o respeito aos direitos reprodutivos regulamentados pela lei. "Apesar do consenso popular e legislativo em torno das inovações, sabemos que nem sempre são cumpridas pelas secretarias de Saúde e suas divisões administrativas", disse o parlamentar.

Ele citou reportagem da Folha de S. Paulo, de setembro de 2021, segundo a qual Unidades Básicas de Saúde condicionavam a colocação de DIU ao consentimento do cônjuge. 

Tramitação
A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Saúde e de  Constituição e Justiça e de Cidadania. 

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