O Brasil possui uma das maiores redes de rios navegáveis do mundo, e as hidrovias desempenham papel essencial na integração e no desenvolvimento do país. Na Amazônia Legal, área que abrange oito estados brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão), onde o acesso terrestre é limitado, o Governo Federal tem ampliado investimentos e políticas voltadas à navegação interior para garantir o transporte de medicamentos, insumos e serviços públicos às comunidades ribeirinhas.
Além do papel social, a navegação interior se destaca pelo menor custo operacional, alta capacidade de carga e baixa emissão de carbono, contribuindo para uma logística mais sustentável e inclusiva, o que garante a presença do Estado, reduzindo custos logísticos e ampliando o alcance dos serviços públicos.
Segundo o ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, o fortalecimento da navegação interior é uma prioridade do Governo Federal. “Investir nas hidrovias é investir em soberania, em integração e no direito de cada brasileiro de acessar serviços públicos, independentemente de onde vive. A navegação interior não é apenas um modal logístico, é um instrumento de cidadania, desenvolvimento regional e justiça social”, afirmou.
Para o secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Otto Burlier, a navegação interior é também parte central da estratégia logística e ambiental do país. “Ela ocupa um papel central no desenvolvimento sustentável da Amazônia e do país. Ao modernizar e estruturar nossas hidrovias, fortalecemos a logística nacional, reduzimos impactos ambientais e ampliamos oportunidades nos territórios ribeirinhos. Os rios aproximam pessoas, serviços e mercados, promovendo inclusão e qualidade de vida. Esse é o caminho para uma infraestrutura eficiente, limpa e capaz de levar desenvolvimento a quem está na ponta”, concluiu.
Hidrovias e navegação
Para garantir navegabilidade durante todo o ano, e ampliar o alcance dos serviços públicos, o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), em parceria com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), está investindo em obras estruturantes nas principais hidrovias da região. O objetivo é consolidar o transporte fluvial como um dos modais mais eficientes, sustentáveis e estratégicos para o desenvolvimento nacional.
As ações incluem dragagem, sinalização e manutenção de canais em rios como Madeira, Tocantins, Tapajós e Solimões, contribuindo para a segurança da navegação, a eficiência do transporte fluvial e o fortalecimento do desenvolvimento socioeconômico das regiões atendidas.
Já as Instalações Portuárias Públicas de Pequeno Porte (IP4) também desempenham papel essencial nesse esforço de integração. Também em parceria com o Dnit, o MPor tem expandido essas estruturas para melhorar o embarque e desembarque de passageiros, insumos e produtos nas comunidades ribeirinhas.
As IP4 funcionam como pontos de conexão entre o transporte fluvial e o atendimento público, garantindo maior regularidade na chegada de medicamentos, alimentos e equipes de saúde. Com infraestrutura adequada, essas unidades fortalecem a logística regional, reduzem o tempo de deslocamento e ampliam o acesso das populações isoladas a serviços essenciais.
Saúde pública ribeirinha
A política de fortalecimento das hidrovias também viabiliza o atendimento médico direto às comunidades ribeirinhas. As Unidades Básicas de Saúde Fluviais (UBSFs) funcionam como postos de saúde navegantes, equipados com consultórios, sala de vacina, espaço para insumos e equipes multiprofissionais.
Atualmente, o Ministério da Saúde opera 69 UBSFs cofinanciadas pelo Governo Federal, sendo 40 no Amazonas, 26 no Pará, uma no Acre, uma no Amapá e uma em Roraima. Entre setembro de 2024 e agosto de 2025, essas unidades realizaram, em média, 13 mil atendimentos mensais, incluindo consultas médicas, vacinação, exames, atendimento odontológico e distribuição de medicamentos.
Parcerias estratégicas fortalecem essa rede, como a cooperação com a Marinha do Brasil e os Navios de Assistência Hospitalar (NAsH), que ampliam o alcance do atendimento para áreas ainda mais distantes na Amazônia.
As hidrovias representam inclusão social, integração nacional e desenvolvimento humano. Onde a estrada não chega, o rio garante acesso a medicamentos, políticas públicas e oportunidades.
Assessoria Especial de Comunicação Social
Ministério de Portos e Aeroportos
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