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Opas quer ajuda de comissão da Câmara para engajar municípios no programa Cidade Amiga do Idoso

José Fernando Ogura/AEN Primeiro Condomínio do Idoso do Paraná inaugurado em Jaguariaíva Representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Op...

26/06/2023 13h45
Por: Fonte: Agência Câmara de Notícias
Primeiro Condomínio do Idoso do Paraná inaugurado em Jaguariaíva - (Foto: José Fernando Ogura/AEN)
Primeiro Condomínio do Idoso do Paraná inaugurado em Jaguariaíva - (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

Representantes da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) querem a colaboração da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados para aumentar a adesão à rede global de cidades e comunidades amigas da pessoa idosa, que já tem 1.500 integrantes em todo o mundo. A ideia é que os deputados mobilizem os prefeitos de sua área de atuação.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) quer adequar esse movimento de colaboração aos parâmetros estabelecidos pela Década do Envelhecimento Saudável da ONU, que vai até 2030.

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Esses parâmetros incluem satisfazer as necessidades básicas dos idosos, manter a mobilidade e as relações sociais deles, adequar os sistemas de saúde levando em conta a heterogeneidade do envelhecimento e combater o etarismo, a discriminação por causa da idade.

Atualmente, a maioria das cidades amigas dos idosos está no continente americano. Elas estão distribuídas por 13 países. Mas no Brasil, só 32 municípios participam do programa: 24 no Paraná, 4 no Rio Grande do Sul, 2 em São Paulo, 1 em Minas e 1 em Santa Catarina.

Adesão simples
O coordenador de Família, Gênero e Curso de Vida do escritório brasileiro da Opas, Ariel Karolinski, que participou da reunião com os deputados na semana passada, informa que o processo de adesão é mais simples do que se imagina. Primeiro, a prefeitura faz contato com a Opas e recebe uma visita técnica. A partir daí, é criado um grupo de trabalho para elaborar um roteiro com os avanços já realizados pela comunidade e um plano de ação com o que falta ser feito.

“A grande vantagem é a possibilidade de transformação das realidades dos municípios, da troca de experiência entre diferentes cidades, não só do Brasil como do mundo, e avançar no olhar e no cuidado que é ofertado à pessoa idosa", explica a consultora da Opas para Envelhecimento Saudável, Maria Cristina Hoffmann.

Segundo dados apresentados pela Opas à Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, em 2030, 1 em cada 6 habitantes das Américas terá mais de 60 anos. Para o Brasil, as estatísticas são de aumento da diferença entre a expectativa de vida geral e a expectativa de vida saudável, um problema a ser enfrentado.

Castro Neto: criar Cidades Amigas do Idoso ajudará a construir um Brasil mais justo
Castro Neto: criar Cidades Amigas do Idoso ajudará a construir um Brasil mais justo - (Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados)

Para o vice-presidente da comissão, deputado Castro Neto (PSD-PI), a preocupação maior é que o Brasil envelheça com saúde e dignidade. “Nós precisamos passar para os nossos prefeitos essas informações para criar consciência na população", disse o parlamentar. "Somos mais de 5,5 mil municípios no Brasil. Nós temos que difundir essas informações de como tratar o idoso, os direitos que têm, das prioridades que são das prefeituras", acrescentou.

Segundo Neto, se os prefeitos criarem a Cidade Amiga do Idoso ajudarão a difundir no Brasil "a cultura, a ideia, a responsabilidade de que precisamos nos preocupar com esse tema para termos um Brasil justo”.

Ser uma Cidade Amiga do Idoso implica adaptar estruturas e serviços para serem acessíveis e inclusivos em áreas como transporte, habitação, trabalho e participação social.

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