Em discurso na manhã desta quarta, 20, na Câmara Municipal de Palmas, o vereador Carlos Amastha lançou um olhar crítico sobre a gestão financeira da Prefeitura, destacando o contraste entre um recente corte de R$ 84 milhões no orçamento e um gasto considerado milionário para uma obra no aterro sanitário da Capital. O parlamentar, que já foi prefeito da cidade, questionou os valores contratados em meio a um cenário de contingenciamento fiscal.
O principal ponto de sua fala foi o contrato de R$ 9,3 milhões para a construção de uma nova célula no aterro sanitário. Amastha confrontou valor, lembrando que em sua administração, a mesma obra foi executada por menos de 300 mil reais ,por meio de uma gestão mais eficiente de recursos e parcerias estratégicas.
“Dinheiro público não nasce em árvore", enfatizou o vereador, ressaltando a importância de uma administração pautada pela honestidade e pela otimização dos gastos.
O discurso do vereador ganhou ainda mais peso ao comparar o orçamento atual, de R$ 2,5 bilhões, com o de sua época como gestor, de R$ 800 milhões. Amastha lamentou que, mesmo com um volume de recursos maior, a cidade esteja enfrentando dificuldades financeiras.
O pronunciamento de Amastha serviu como um apelo aos colegas parlamentares. Ele cobrou uma postura mais vigilante e proativa na fiscalização dos gastos públicos, independentemente de estarem na base de apoio ou na oposição ao Executivo.
O vereador concluiu sua fala reforçando a necessidade de os vereadores agirem em prol da população, garantindo que o dinheiro público seja administrado "com carinho, honestidade e gestão”
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