O Governo do Tocantins, por meio da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju), realiza nesta sexta-feira, 26, a 5ª Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa. Com a temática“Envelhecimento Multicultural e Democracia: Urgência por Equidade, Direitos e Participação”, o evento ocorre na Escola Estadual Elisângela Glória Cardoso, em Palmas, das 8h às 18h, reunindo representantes de conselhos municipais, estaduais e da sociedade civil.
A iniciativa é promovida em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa (Cedipi), vinculado à Seciju. Durante o encontro, foram debatidos cinco eixos temáticos, entre eles o fortalecimento de políticas de proteção à vida e o papel dos conselhos de direitos. Ao final, 10 delegados (cinco da sociedade civil e cinco do poder público) serão escolhidos para representar o Tocantins na Conferência Nacional, em Brasília/DF, onde defenderão as propostas aprovadas para inclusão no plano federal.
A conferência tem como objetivo debater políticas públicas, estratégias de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa e consolidar as propostas levantadas nas etapas regionais, realizadas entre maio e junho nos municípios de Augustinópolis, Araguaína, Colinas do Tocantins, Paraíso do Tocantins, Ponte Alta, Gurupi, Dianópolis e Palmas. Na ocasião, também foi ministrada uma palestra pelo promotor titular da 15ª Promotoria de Justiça de Palmas, Paulo Alexandre Rodrigues, que abordou os direitos da pessoa idosa.
Na abertura do evento, o secretário executivo da Seciju, Hélio Marques, destacou a relevância do encontro. “Parabenizo o esforço de todos e desejo que desta conferência surjam ideias positivas para fortalecer as políticas voltadas às pessoas idosas. Sei que daqui sairão delegados comprometidos, capazes de representar bem em Brasília e de trazer propostas adequadas para o plano nacional, garantindo avanços importantes para nossa sociedade e, em especial, para o Tocantins”, pontuou.
O superintendente de Direitos Humanos e Políticas sobre Drogas, Jessé Nascimento, ressaltou o papel da superintendência em garantir a escuta da população. “A superintendência de Direitos Humanos, junto com a Seciju, tem se esforçado para promover conferências que dão voz à sociedade civil e garantem que as necessidades das pessoas idosas cheguem ao governo. O objetivo é transformar a escuta em ação, fazendo com que as políticas públicas saiam do papel e sejam, de fato, implementadas”, afirmou.
Já o presidente do Conselho Estadual da Pessoa Idosa, Valtrude Messias, defendeu a ampliação de políticas específicas para o segmento. “Já conquistamos avanços e até prêmios nacionais, mas é preciso estruturar no estado uma representação oficial que garanta de fato nossos direitos. Já trabalhamos muito e agora queremos viver com dignidade, tendo nossas necessidades respeitadas”, destacou.
A professora e representante das pessoas idosas, Jodalci Soares, reforçou a valorização da experiência e da presença ativa na sociedade. “Não somos velhos, somos pessoas vividas, com muitas experiências e muito a ensinar. Ser idoso não significa parar, mas sim continuar participando da vida, cuidando da saúde e convivendo com filhos e netos. Precisamos de respeito, oportunidades e espaço em eventos, porque ainda temos muito a contribuir para a sociedade”, declarou.
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